FAQ Formação

Acolhida na Liturgia

1 - Quais as principais celebrações em que devemos acolher as pessoas?

Geralmente, quando se fala de acolhida, pensa-se logo nas Celebrações Eucarísticas (missas) ou nas Celebrações da Palavra que se realizam aos Sábados e Domingos. Estas, a meu ver, são as que menos necessitam da Acolhida, pois geralmente, são freqüentadas pelas mesmas pessoas, pessoas estas que costumam vir à igreja semanalmente, e que, de algum modo, já participam da comunidade. 

Para a Acolhida nestas celebrações, bastaria apenas um: “seja bem vindo” com entrega dos folhetos e aquela acolhida que o animador (comentarista) faz no início da celebração, ressaltando quem vem participar da celebração naquela comunidade pela 1ª vez. 

É importante fazermos acolhida, principalmente nas celebrações em que se supõe que uma grande parte das pessoas nunca participa de nada na Igreja e só vem para aquela ocasião: Missa de 7º dia, Batizados, 1ª Comunhão, Crisma, Natal, Casamentos, Bodas, Formaturas, Semana Santa, Festa de um santo popular, etc. 

Geralmente, as pessoas que vem para uma missa destas, estão completamente desligadas da celebração, não entendem nada, não sabem que atitude tomar, nem o que rezar. Sabem, apenas, que vai haver um “sermão” do padre e que vão falar o nome do falecido. 

Estas pessoas merecem uma acolhida e uma atenção especial para terem vontade de participar de outras celebrações. Devem perceber que ali existe uma Comunidade e não pessoas isoladas. 

Geralmente as intenções de 7º dia são colocadas nas missas celebradas normalmente na paróquia, que tem seus participantes próprios, e, durante a semana, sem nenhum acolhimento ou comentário. 

O participante que vem pela primeira vez nestas celebrações fica “perdido”, e o que é pior, muitas vezes é “taxado” pela comunidade como “Católico de missa de 7º dia” ou “Católico de semana santa”, sendo olhado como “um peixe fora d’água”.

Pergunto: Que condições, nós, os freqüentadores assíduos, damos para estas pessoas poderem participar melhor ou entender a celebração?

2 - Em que consiste a Acolhida? Qual seu objetivo?

A Acolhida é a condição necessária para uma boa participação na liturgia e na comunidade. 

Para que as pessoas se sintam acolhidas. a) Devem ser recebidas com atenção e consideração; 

b) Devem ser consideradas as necessidades especiais da pessoa; 

c) Deve-se procurar integrar as pessoas na comunidade e em suas atividades. 

Resumindo, numa celebração da comunidade a equipe da Acolhida deve estar preocupada com o bem estar dos que vem participar da celebração e em fazê-los participar bem daquela celebração: 

1º) entregando os folhetos da celebração e dos cantos com votos de boas vindas, 

2º) indicando os assentos e os sanitários, e, 

3º) se preciso, ajudando quem não estiver bem de saúde. (Atenção: se o número de folhetos não for suficiente deve-se dar preferência às pessoas de fora, que estão ali pela primeira vez.) Em celebrações extras como missa de 7º dia, formaturas, 1ª comunhão, semana santa, entregar também um folheto com os horários e dias das atividades da Paróquia.

Cuidado: o que costuma acontecer também é os ”novos” participantes sentarem-se todos juntos do mesmo lado da Igreja e os “frequentadores assíduos” todos juntos do outro lado. 

Como pode haver integração? Como podemos saber se estão conseguindo seguir o folheto ou achando o numero certo do canto? Outro pormenor: Quem chega atrasado também merece uma boa acolhida!

3 - A Acolhida em celebrações pode ser um trabalho legionário? Em que circunstâncias?

A Acolhida pode e deve ser um trabalho da Legião de Maria. Para tal, precisa, antes de tudo ser um trabalho planejado e bem preparado. O ideal seria que os legionários aproveitassem os encontros, palestras e livros que a Igreja está oferecendo. Poder-se-ia até, no Praesidium, na hora do estudo, dividir o tempo que é reservado ao Manual, com o estudo de algum opúsculo ou livro sobre esta matéria para que os legionários se preparassem melhor. 



Para ser trabalho da Legião de Maria, este trabalho deverá ser marcado pelo Praesidium, e feito por dois legionários. Esporadicamente, numa circunstância não prevista, pode ser feita por um legionário e relatado como trabalho não marcado. Este trabalho já tem uma das características do trabalho legionário que é o contato pessoal.

O Praesidium deve pedir para a secretária da paróquia avisar quais dias terão celebrações extras (principalmente 7º dia de pessoas jovens, ou acidentadas) e providenciar para que, no mínimo, dois pares de legionários façam a acolhida naquela celebração.

Mas cuidado: não se deve passar a frente da equipe de liturgia. Temos que trabalhar juntos.

4 - O legionário pode fazer a acolhida aproveitando a missa de que costuma participar?

Pode, mas não é aconselhável, porque dificilmente ele poderá aproveitar bem a celebração, visto estar preocupado com os outros participantes.

 







 



 



eleições

Como preparar uma eleição?



A eleição do conselho é preparada:

a) Durante o período em que os oficiais exercem seus cargos. Se a diretoria for unida, alegre, e passar uma impressão de amizade, de companheirismo, de satisfação em trabalhar juntos, quem for indicado ou convidado não se oporá em participar das eleições. Mas, se a diretoria for desunida, mostrar que seu cargo é um peso muito grande, será muito difícil conseguir quem queira participar da eleição. Aí, todos os convidados darão uma desculpa para não concorrerem.

b) Observando, nas visitas aos praesidia e dias de formação, os legionários que poderão assumir cargos e já dando ou pedindo a eles alguma ajudanas tarefas de oficiais como: ajudar a preparar algum evento, (Acies, tarde de formação, etc.), ajudar na venda do material, ver o material que falta, redigir algum assunto que tenha que ser falado, fazer algum folheto para algum evento, ajudar nas visitas aos praesidia, fazer a acolhida ou a animação nas atividades da Legião, etc.

Atenção: se uma diretoria sempre faz tudo sozinha, ela não prepara oficiais para a próxima gestão.

c) Para uma preparação mais próxima devemos contatar os legionários que achamos que podem ocupar aqueles cargos para o qual haverá eleição e perguntar-lhes se aceitam concorrer a eleição para um determinado cargo.

Cada legionário tem capacidade para um determinado cargo. Não adianta convidar alguém que tenha dificuldade em escrever, para concorrer a secretário, ou alguém que não tenha liderança para concorrer a presidente.

Atenção principalmente para o cargo de presidente. É temeroso (não proibido) convidarmos um legionário que nunca exerceu nenhum cargo em conselho algum, que nunca participou de nenhuma preparação nas atividades do conselho, para concorrer ao cargo de Presidente. O ideal seria que a eleição para Presidente coincidisse com a de outro cargo da diretoria, principalmente o de vice. Geralmente, (não obrigatoriamente) quem está mais preparado para ser presidente é algum outro oficial do Conselho, que já está por dentro de como funciona aquele Conselho, dos seus problemas, dificuldades e sabe também qual seu ponto forte, e não vai falar, como já ouvi muitas vezes: “caí de paraquedas”.

Importante: Nunca devemos ir para uma eleição sem ter, no mínimo, um candidato certo para cada cargo para o qual haverá eleição. É desagradável haver eleição e ninguém aceitar concorrer, como já aconteceu algumas vezes, e termos de adiá-la.

d) É preciso avisar a Assembleia(reunião do Conselho) com, no mínimo, um mês de antecedência, que haverá eleições em tal mês e que todos os legionários (oficiais de praesidia e Curiae) deverão fazer o possível para comparecer.

e) É preciso avisar a Diretoria do Conselho Superior, com no mínimo 2 meses de antecedência, que tal cargo está vago e que haverá eleição na reunião de tal mês.



Quem podemos convidar para concorrer a um cargo numa eleição? quem pode ser candidato a oficial de um Conselho?

Qualquer legionário, seja ou não oficial.



Atenção: É importante que cada candidato, cada legionário convidado a concorrer, tenha perfeito conhecimento dos deveres do cargo a que ele vai concorrer.



A diretoria do Conselho ou os legionários podem recomendar um candidato aos votantes?

Particularmente, com muita reserva, podem.

Antes da reunião do Conselho em que haverá eleições, os legionários, conhecendo as condições favoráveis de um determinado candidato, podem comentar entre si e recomendá-lo aos votantes. Os oficiais do Conselho podem, na hora da eleição, indicar um candidato para o cargo disponível o que pressupõe que eles o recomendam Isso não impede que a assembleia indique outros candidatos que podem ou não aceitar concorrer.



Quem pode votar?

Só podem votar, seja por voto secreto ou por aclamação, os oficiais que pertencem aquele conselho, ou seja:



Nas Curiae: podem votar os oficias dos Praesidia e das Curiae filiados a ela.

Nos Comitia: podem votar os oficias dos Praesida, e das Curiae ligados a ele.

Nas Regiae: podem votar os oficiais dos Praesidia, das Curiae e dos Comitia filiados a ela diretamente.

Visitantes, Correspondentes, legionários não oficiais ou não pertencentes diretamente àquele Conselho, não podem votar



É preciso esperar o cargo vencer para marcar a eleição?

Não. Quando um ou mais cargos estiverem para vencer, o Conselho Superior e o Diretor Espiritual devem ser avisados para marcar, com antecedência, o mês da realização da eleição, a fim de que possam mandar seu representante.

É importante que os oficiais do Conselho conversem com o Diretor Espiritual, informando-lhe da eleição, de como se realizará, quem são os indicados da Diretoria, pedindo-lhe, se possível, sua presença e sua opinião sobre os candidatos.

Se precisar, pode-se adiantar ou atrasar um mês para que o Diretor Espiritual esteja presente.



Onde se realizará a eleição?

A eleição realizar-se-á numa das reuniões mensais do Conselho, manual, capítulo 28, item “Nomeação de Oficiais”



Quem deve conduzir a eleição?

Um dos representantes do Conselho Superior ou o Diretor Espiritual do Conselho.

O que o Conselho deve preparar para a realização das eleições?

a)            Avisar os possíveis candidatos para não faltarem á reunião.

b)           Preparar um livro ou uma folha para que os oficiais que tenham direito a voto assinem, na hora da chegada.

c) Preparar as cédulas (papelzinhos) e canetas para a eleição secreta.



Como se realiza uma eleição?

a) Ao chegar, todos os oficiais devem assinar o livro de presença. Para isso é bom ter um legionário que fique responsável para orientar os que chegam, a fim de que não aconteça haver assinaturas de quem não pode votar.

b) A reunião transcorre normalmente até a “nomeação de oficiais”. Nessa hora, quem vai dirigir a eleição se apresenta, faz uma acolhida especial a todos, ressaltando a importância do momento, pedindo a disponibilidade dos oficiais, e invocando as luzes do Espírito Santo para aquela eleição.

c) Quando houver eleição para mais de um cargo, a eleição de cada oficial deverá ser feita separadamente começando pelo presidente, terminando pelo tesoureiro

d) O dirigente da eleição inicia verificando o número de assinaturas, conferindo-as com o número dos oficiais presentes, e verificando se há o comparecimento de mais de cinqüenta por cento da presença dos oficiais pertencentes àquele Conselho.

Exemplo: se um Comitium tiver 10 Praesidia e duas Curiae ele tem 48 oficiais.

Para se realizar a eleição deverá ter, no mínimo, 25 oficiais presentes, isto é, a metade mais um.

e) Em seguida, quem dirige a eleição, consulta a assembléia com as seguintes perguntas

1º) Alguém se candidata ao cargo de presidente ?

2º) Alguém indica alguém para o cargo de presidente?

(O mesmo processo de dará para os demais cargos) Todo indicado deve ser perguntado em seguida, se aceita. (Nesse momento, alguém da diretoria pode indicar o candidato que foi previamente escolhido por ela, e que já se sabe que vai aceitar.

3º) Todo legionário, logo após ser indicado e ter aceito, ou após ter se oferecido para concorrer, tem que ser apoiado por dois legionários. Portanto, o dirigente deve perguntar em seguida: quem apóia a candidatura de tal legionário? Os nomes de quem apoiam cada candidato devem constar em ata.

f) Se houver mais de um candidato, distribui-se as cédulas e se fará a eleição por voto secreto.

O candidato deverá ter maioria absoluta, isto é, 50% dos votos mais um. Se no primeiro escrutíneo, o candidato mais votado não obtiver este resultado, deverá ser feita nova votação.

Para maior detalhe desse procedimento leia-se o segundo parágrafo do item 13 do capítulo 28 do Manual, página 152, em que está muito bem explicado, e com detalhes.

g) Se houver só um candidato que aceite o cargo, depois de apoiado, será eleito por aclamação.